Archive for the ‘Dia a Dia’ Category

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A poesia quando chega não respeita nada!

22 setembro, 2008

Aviso: Quem tem problemas nos olhos dê umas pausas no meio do texto, porque se a viagem que a gente fez foi longa, a de vocês vai ser tão grande ou maior. Respirem, olhem pra outro canto… Não quero que me culpem por ter que aumentar o grau do óculos depois de tantas horas de frente pra a telinha.

E o telefone toca. Ai meu Deus, quem será? Será Zé? Mas nossa reunião estava marcada para 15:10 no Módulo! São 14:30 Será que… É tia Fafá! Olhei no visor do meu celular.  Viagem? turnê? Ai meu deus! Fu… Em resumo, e para acabar com essa palhaçada, eu – Diego – recebi uma proposta de trabalho no fim de semana que mudou o rumo da Paperball inteira do que tínhamos planejado e tudo o mais.

Estávamos, eu e Cogo, na casa deste tendo idéias para edições de um vídeo para Zé Carlos. Eram 10:50 da manhã quando Donk me liga e avisa: “Vai ter uma reunião no módulo às 15:10, hoje. Levem o que puder para a gente dar continuidade ao processo”. Ficamos perplexos, pois esperávamos ir para a casa de Fábio e fazer uma noite de edição daquelas(regadas a leite-moça) e passar uma série de vídeos da Mini-DV para o pc. Não poderíamos mais, pois já tinhamos que entregar tudo aquilo que estava em mãos muito mais cedo do que o previsto. Um tempo depois, vem a tal da ligação que mudou as nossas vidas. um convite para viajar numa turnê do grupo de poesia “A Poesia Quando Chega…”, onde filmaríamos de tudo para depois fazer um dvd com making-ofs e aqulio que for de direito. O problema: a viagem era no mesmo dia da ligação! Na sexta-feira, nove da noite iríamos embora e voltariamos na madrugada de sábado pra domingo.

Tudo bem, refizemos os planos, e eu teria que buscar Fábio no meio do caminho, que eu ia em casa pegar a câmera e todos os outros equipamentos, para depois estar com tudo em mãos. Corri para o meu carro e acelerei queimando o meu braço esquerdo(tá lindo), com a marca da camisa. Cheguei em casa, corri procurando por roupas arrumadas, bagunçadas e mais o que tinha pela frente. Engoli um pedaço de prato com um pouco de lasanha e saí.

Lá fora pisei no acelerador como alguém que pisa em uvas COM GOSTO(DE VINHO CANÇÃO)! No meio do caminho, Fábio e eu nos desencontramos e eu pedi para ele ir direto para a casa de Cogo. Lá continuamos a editar o que pudíamos e saímos os três para a reunião.

Vamos para o Módulo! Chegamos lá com 5 minutos adiantados e estávamos felizes. Quando adentramos as portas do estabelecimento, a moça, que educadamente priorizava a todos MENOS NÓS disse depois de um tempo de espera agradável que aquele não era mais o cursinho módulo, que mudou de endereço para o antigo PhD. FU.. de novo!!! Corremos contra o relógio e quase contra a mão, mas não fizemos estripulias, só umas 7 buzinadas mesmo. Chegamos esbaforidos, mas no tempo certinho, na hora da reunião.

Decidimos as coisas que vamos fazer e que tomam seguimento segunda-feira. Zé saiu no meio pra resolver uns problemas e iria voltar pra fechar com a gente. Fiz umas ligações e decidi a tripulação da Paperball que iria comigo para a viagem inter-espacia… municipal. Eu, cogo e Juliana.

Antes da viagem ainda, precisávamos de suprimentos. Eu, cogo e Fábio fomos no extra da Paralela e compramos mantimentos como leite-moça(6 latas) e outras coisas mais. Compramos mini-dvs e depois fomos buscar um pagamento do teatro e Fábio se foi para casa. Eu e cogo fomos para a casa de tia fafá para irmos juntos, no final das contas, para o ônibus.

Chegamos no Itaigara, o ponto de encontro, e lá já estava Juliana a postos. Chamamos ela para pegar os equipamentos no carro e esperamos um pouco até que o ônibus chegou. Pronto, hora de colocar tudo no buzu. Gravamos todos subindo no ônibus, iniciando a turnê. Todos bem alegres e saltitantes(isso porque ninguém sabia quanto iriam chacoalhar mais tarde na viagem de mais de oito horas).

Eu e cogo em um banco duplo e juliana atrás com Tito(?). Começou a festa, pandeiro, pagode, brega, a-porra-toda rolou – musicalmente falando – no buzu. Depois de muito, MUITO tempo. O pessoal foi caindo com o pó de pirlim-pim-pim e todos foram abrindo o bocão pra dormir. Acordamos diversas vezes, para descarregar os fluidos  do corpo e voltamos, um ritual que se repetiu algumas vezes. No fim das contas, chegamos na cidade pacata com o nome de Itapetinga e quando descemos do ônibus com todos os equipamentos nas mãos, demos de cara com um senhor muito simpático, o nosso vovô(de Tito). Seu Getro, que além de tudo é o mascote do grupo da poesia e é muito carismático. Lá estava ele de braços abertos e comemorando a nossa chegada. Quando adentramos a bela casa, vimos uma mesa linda, que foi ficando mais e mais linda à medida que a comida ia surgindo. Alguns de nós, comemos e nos deliciamos com a variedade de comidas e fomos dormir. Acordei às 8:45 para me aprontar, assim como Cogo e Juliana. Pouco tempo depois fomos para o ônibus e partimos até a UESB. Chegamos lá no auditório com o Boom, dois tripés e duas câmeras. Nos organizamos e soubemos que não ia ser no palco e ia ser dinâmica a apresentação. A abertura foi linda e começa com o povo do grupo descendo uma escadaria com um tapete vermelho falando: “A poesia quando chega não respeita nada” algumas vezes e deram sequência à apresentação. Ficou lindo. Na hora do famoso poema do Anão Triste, Thiago terminou de recitá-lo de forma animada, como de costume, e houve risadas acanhadas. Contamos 30 segundos de silêncio quando uma moça “grita” a sua risada. Aí, todos, todos MESMO, riram. Até a câmera riu, se duvidar!

Acabamos o recital e tínhamos o resto da viagem pra gravar. Filmamos a estrada, o ônibus e a entrada numa fábrica de queijos. “O Queijo Quando chega” foi entitulado por mim, para a parte do dvd que vai conter a sessão do tão adorado queijo. Fomos ao esperado almoço num restaurante em cima de um píer. Numa lagoa linda ao redor, uma ponte no caminho… Ops já ia começar a cantar(piada interna). Gravamos, comemos, bebemos e fomos a uma igrejinha linda toda de pedra. Esta igreja foi construída por um homem fazendeiro. Ele sonhou que tinha a missão de construí-la e cumpriu. A trilha que levava à igreja era também de pedras, todas bem colocadas. O lugar é lindo de verdade, é um local bastante filmável. Algo me diz que vamos voltar lá um dia. Fomos para a casa de Getro, dormimos, comemos, dormimos questão de poucas horas. 2, eu acho. Entramos no ônibus depois da despedida e foram quatro horas acordados e quatro horas dormindo profundamente. Há quem diga que eu até ronquei. Mas é tudo mentira! Eles querem sujar a minha imagem! Querem conspirar com a minha pessoa! Onde já se viu? Pois bem… continuando! A poesia quando chegou em Salvador, chegou cansada. Foram todos se despedindo e pegando as coisas.

A noite terminou na casa de tia Fafá, eu, Ju e Thiago e ela, óbvio!

Só a noite terminou. O post começou agora. Hahá! Como vocês sabem, eu sou maluco e começo pelo fim. técnicas estranhas, amigos, mas funciona.

Antes da viagem, não houve ócio na Paperball. Eu engordei 3 quilos e meio em duas semanas de tanto trabalhar! Foi um  processo de ir para a casa de Fábio, almoçar em minha casa, dormir na casa de cogo, de Fábio de novo e tudo o mais. Rodízio de trabalhos, de comida e afemaria! (Comer na casa de Fábio, porém, é o que mais engorda. 22 pães pra 3 pessoas acabarem em 10 minutos não é brincadeira!)

Esses foram dias de shows e um recital, além de trabalho em peça de teatro, entrevistas, etc. Tá pensando que não escrevi por preguiça?

Um dia foi o show da Anacê uma banda da querida cidade de Cruz das Almas, que a Paperball cobriu com a presença de Renato, Juliana e eu lá no Pelourinho, depois de enfrentar engarrafamentos e dezenas de complicações. Saiu tudo nos conformes, no fim das contas.

Depois de alguns dias, poucos – é claro, tivemos um recital da escola de poesia de Elisa Lucinda, que é originário do Rio; mas que tem várias escolas por aí pelo Brasil. Estavam algumas pessoas aqui em Salvador, como a própria Lucinda e teve a apresentação feita na Cipó. Eramos vários nesse dia. Renato no boom, Fábio na câmera dos detalhes e monitoração de áudio, juliana monitorando a captura toda, cogo na câmera aberta e eu no auxílio de quem precisava.

Nossa parceria com o grupo de poesias está tão forte que estamos nos vendo com uma frequência incrível. Domingo tem mais recital, mais filmagens, mais dvd… TUDO MAIS. E só pra ficar redundante… Até MAIS!

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LUZ, CÂMERA, AÇÃO!

28 agosto, 2008

Quanto tempo sem escrever. Devo-lhes desculpas. Essa semana, a anterior e a outra foram de trabalhos intensos. Os trabalhos vieram de forma insana, sem ordem, sem pré-aviso. Para manter a mesma forma escreverei de forma caótica. Talvez muitos assustem.

Até hoje ainda existem reflexos da saída de Tito. Agora, com sua partida, refizemos muitos contratos, contatos, entre eles Paulinho Oliveira, Zé Carlos Bastos, grupos de teatro diversos. O início da nova Paperball se deu na casa de Cogo, onde fizemos uma reunião bem tecnológica, com milhares de computadores, notebooks, hd externo, fones de ouvido, cd’s, os cadernos famosos da paperball e com um jantar de negócios incomum com um macarrão e molho feito pelo Chef Joan Guillermein Fiuza Lima. O motivo da reunião, decidir como a Paperball atuaria a partir de agora e como íamos sentar a bunda para resolver os trampos de Zé. Alguns foram madrugada a dentro com trabalho, para outros, que tinham aula sono no final das contas, mas ninguém dormiu cedo ainda assim e todos trabalhamos.

A integração atual dos integrantes da Paperball se tornou algo interessante. É verdade que eu disse que houve uma entrada enloquecida dos trabalhos, mas nós estamos dando conta de todos de forma difusa e eficiente. Um dos atuais contratos refeitos foi o de Paulinho. Tito e Donk eram os antigos que tomavam conta da estória, agora somos eu e Ju. O resultado da parceria antiga é “Me Deseje Sorte“, um clipe com uma conceituação diferente, afinal não existe estorinhas, é a música e os caras mandando bala no vídeo. (O link, pra quem não reparou, tá no nome da música). Tivemos também a cobertura do evento de “A Poesia Quando Chega”. Bombou muito. Tinha gente ocupando todas as cadeiras, tinha gente no chão, colado no palco e até do lado de fora da sala que tava fechada! A Paperball está produzindo o dvd do evento e o encarregado é Fábio. Na gravação teve o vídeo de abertura, teve muita risada, dois ângulos de câmera e dois psi-fotógrafos convidados. Flávio Amigo e Joana Bina.

A Paperball está com um projeto de “Cinema na Escola”, que pretendemos com ele, passar em escolas a trajetória feita por nós até os dias atuais, mostrando as novas produções, e passando que existem muitas áreas além de Medicina, Direito, Engenharia, Administração, pra mostrar que a Bahia também gosta de cinema! Além de querer passar filmes que a UFba pede para seu vestibular e mostrar mais produções dos demais diretores brasileiros e de outros países não-convencionais. Como Espanha, Rússia, e outros “cinemas” não-americanos. O primeiro colégio interessado na idéia é a mais antiga casa da Paperball. O Colégio São Paulo!

Eu e Tito Ferradans refizemos as edições de Lápis Metálico. O primeiro filme em 5.1, com áudio todo digital e dublagem gravada em estúdio o link está abaixo:

Além de todas essas coisas, tenho ainda mais novidades para contar. Ganhamos um spot novo, um canhão de luz e um tripé. A Paperball está trabalhando muuuuito esses tempos e espero que gostem! Luz, Câmera e AÇÃO!!!

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Hit The World, Jack!

15 agosto, 2008

Como já diziam as mulheres para o grande Ray Charles quando souberam de sua poligamia, “Hit the road, Jack, and don’t you come back no more, no more, no more, no more!”

Dizemos algo parecido e ao mesmo tempo completamente diferente para Tito Ferradans. Primeira diferença, sabemos que, com seu talento e potencial, ao invés de ir pra estrada apenas, ele atingiu os céus – ao menos enquanto estava no avião – e atingirá o mundo, se assim desejar. Mas realmente esperamos que ele volte[volte, seu sacripanta!!!!], se lhe for possível[É UMA ORDEM!], pois teremos um enorme prazer[preciso dizer mais alguma coisa?] em trabalhar juntos de novo.

So, Hit The World, Tito!

Agora, as novidades da Paperball. Realmente mudamos de endereço e as coisas estão na minha casa. As coisas TODAS que faziam parte do nosso estoque estão na papercaverna e estamos lutando por umas novas aquisições, dentre elas, uma simples câmera. Se você, amigo, que lê esse blog tiver interesse em nos arranjar uma dessas nós aceitaríamos de bom grado!                                                                                       A divulgação está mais massiva através de camisas diversas, projeto de cinema na escola(o qual pretendo comentar em outro post) e tudo o mais.

Dois clipes feitos por nós sendo apresentados no festival de videoclipes e participando também do festival de cinco minutos, com um filme que ainda será postado pelo youtube. Além desse fato, estaremos cobrindo um evento na Saraiva do grupo de poesias “A Poesia Quando Chega…” com o mesmo tema anterior: Amores Diversos, poemas de amor e erotismo, que devido ao seu grande sucesso que encheu o espaço está fazendo bis! Dessa vez contamos com equipamentos mais interessantes e dois fotógrafos-psicólogos(hã?) com duas boas câmeras para não deixarmos escapar nenhuma mosca!

 

Por enquanto é só pessoal!!

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Mudanças – Parte 2

07 agosto, 2008

Não, eu não me enganei. É parte dois mesmo. Se George Lucas pode fazer os Star Wars 4,5,6 e depois 1,2 e 3, eu também posso. OK, aqui vai a explicação. A primeira parte das mudanças são referentes a Tito diretamente. A segunda parte são as mudanças ainda relacionadas a ele mas de forma indireta. Para a parte que relaciona-se diretamente com o fato de ele ter ido embora,  há de ser feito algo mais elaborado, como uma carta mandando ele tomar no… não, desejando-lhe boa sorte na jornada.

Tivemos nossa primeira reunião de negócios num restaurante japonês. Pedimos Uma porção gigante e uma média de yakissoba para eu, Fábio e Cogo comermos. O almoço seguiu muito bem, fora os atrasos do garçom, fora a falta de atenção do garçom e fora a demora da comida de ficar pronta e além do suco de laranja demorar para ser feito. Além dessas trivialidades. Eu, numa genial tentativa de chamar a atenção, bati uma taça com outra várias vezes, para fazer como nos filmes. Ninguém veio. Ok, Aí chegou nossa convidada especial, Lila Ferradans. Nossos planos? Buscar as coisas da Paperball na casa de Tito, mas como Tito não mora mais lá, agora a casa é de Lila. A parte mais interessante. Não marcamos absolutamente nada com ela. Mesmo assim, com a esperteza que ela tem, foi nos encontrar num almoço completamente atípico, no momento em que ainda planejávamos ir para a casa dela fazer o assalto[não é assalto, nem roubo nem nada, tá? Só modo de dizer.]

Saímos de lá  de bucho cheio os três paperballers e Lila ficou para um outro almoço – esperta ela, não?

é… galera, acabei de me dar conta… estou eu aqui falando do meu almoço, mas antes do almoço SEMPRE tem um café da manhã. Fato é que, nesse dia, que foi o dia 6 do mês de agosto de 2008, NÃO houve café da manhã! Acordei pela manhã e fui direto para a casa de Cogo para fazer os últimos ajustes(finalmente, né Bruno?) de Mucama, Eu. Está pronto, lindo e maravilhoso, modéstia a parte. Meio dia buscamos F.G.F.G. Não isso não é uma fundação de nada. Esse é Fábio. Almoçamos, como já foi dito e fomos para a casa de meu pai para converter uma fita VHS(que estava tudo errado) para dvd. Saindo de lá depois de tomar muita água de coco fomos buscar Lila que pediu socorro. Bafamos a câmera de meu pai, uma Mini-DV[de novo, não é bafar de roubo, não. Pedi para ele e peguei a bendita cãmera] 

Depois chegamos todos à casa da mesma. Repetindo nossa idéia. Era fazer a mudança de TODAS as coisas do antigo QG da Paperball para o novo(mi casa). Nossa, vocês que conhecem o Sótão E o quarto de Tito sabem QUANTA coisa tem nesses dois lugares. Demoramos até umas 20h para conseguirmos colocar TUDO(desculpa a insistência) no carro. Num Pálio. Ah, e ainda coubemos eu e Fábio. Cogo é um caso a parte. Ele, nesse tipo de situações, sempre vira uma folha de papel ou um átomo, ou sei lá, qualquer coisa bem pequena. Porque ele coube entre um monitor, estanteS E os dois bancos do carro. Foi uma coisa um tanto impressionante. Mas claro, nós conhecemos Cogo e isso lembra capítulos como Cogo e as Caixas, Cogo e Cruz das Almas. Enfim, Cogo e um carro. Eu me machuquei com uma dessas estantes de forma brilhante. Puxei a placa pra desprender dos bastões e ela veio na minha boca. Doeu. Porra!

Ah, temos trabalho hoje no teatro que eu e Fábio costumávamos participar do elenco. Estávamos sem tripé até eu conseguir o de Juliana, na sua nova casa. Tito nos perdoe, mas não conseguimos tirar o tripé de sua mãe de lá da casa. Na verdade quase não conseguimos sair de lá!(meu deus!)

ps: Cogo dormiu na nova base(minha casa) para que pudéssemos tirar as coisas do carro. Fizemos isso e fomos dormir. E vocês[leitores] vão almoçar – depois de comentar, claro!

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Hora de passar adiante…

31 julho, 2008

Putz, quase dois meses inteiros sem postagens. Isso é um reflexo da minha irresponsabilidade, ou do excesso de trabalho. Considerando os últimos tempos, tá mais pra excesso de trabalho. Eu desisto de prometer que não vou parar de escrever aqui.

Organizando de forma rápida e cronológica, eu acho. Posso errar.

Teve o arraial, sumi dos trampos até dia 05 de Julho, e não muita coisa aconteceu nesse período. Fiz uns vídeos pra um jogo de lá, mas acho que não posso colocá-los no Youtube. No último dia da temporada, Fábio e Diego foram lá na estrada do côco, buscar comigo o spot de luz e o microfone, pra poderem fazer uma filmagem para Bruno Vinhas, da peça “Mucama, Eu?”

Nas palavras de Diego (levemente modificadas por mim, ou com observações entre parênteses), que acompanhou tudo mais de perto do que eu:

“Fomos num teatro que fica em Nazaré. Nós demos conta de tudo pra gravar o vídeo. Depois, chamei Felipe Sampaio (vulgarmente conhecido como Cogo daqui pra frente) para editar uma versão de dez minutos, como divulgação da peça. Pra dar cabo dessa tarefa, viramos uma madrugada na Papercaverna (porão da casa de Diego), regada a leite condensado, salgadinhos (Gula), edição de som e de vídeo. Eu, Cogo e Bruno.

Alguns dias depois, surgiu mais uma parte de trabalho. Refilmar a peça, em sua apresentação final, no Colégio Mendel. Tive que ir no fim do mundo, leia-se, casa de Juliana, para deixar a criatura e  para que ela me entregasse o tripé dela e Feslisberta (uma filmadora Sony HDD). Depois fui na casa de Cogo para resgatá-lo e, por fim, fomos para a casa de Tito, dormir. Acordamos cedo e, juntos, fomos para a gravação no Mendel. Eu, Fábio, Cogo e Tito. Era o dia da gravação da peça. Lá, fizemos tudo lindo e maravilhoso. Tito armou sua câmera no tripé e foi dormir (nota do editor: eu tava cansado! posso?). Cogo usou o tripé de Ju que rangia e travava, eu armei o boom e Fábio acertou as configurações na mesa de controle pra captar o som. Tudo correu lindamente. (apesar do tempo ficar um tanto apertado nos ajustes).

Depois de terminadas as filmagens, eu e Cogo decidimos fazer uma semana de edição. De 7:30 da manhã até 12:00, ficávamos confinados na Papercaverna, todas as manhãs, à exceção de quinta-feira. Regados sempre a leite-condensado, terminamos o vídeo no prazo. Enfrentamos diversos problemas durante o trabalho, estalos do tripé, som do boom extremamente baixo, entre outros mais aterrorizantes, mas enfim terminamos todo o processo. Vocês podem conferir a demo de dez minutos aí abaixo, que serviu como divulgação.”

Não lembro mais se eu tinha comentado aqui, mas Fábio e Diego estavam no grupo de teatro do Mendel também. Por motivos pessoais, os dois saíram do grupo como elenco, e agora fazem parte da equipe técnica. Fábio é produtor e Diego tá como editor/operador de som.

Além disso, tivemos também “Cuidado: Frágil.”, mas nada de detalhes ainda. Só quando estiver pronto. Ok?

Por fim, deixo aqui as palavras finais de Diego sobre minha participação nesse blog, e me despeço em grande estilo, dessa idéia que significa tanto para mim.

“Grandes mudanças. A Paperball passou semanas árduas de trabalhos capciosos e muita choradeira.
Tito Ferradans, quem vos escrevia sempre, se mandou dessa para uma melhor. Ele foi pra São Paulo. Deixou além de saudades, muito trabalho. Tito foi lá pra fazer cursinho e, depois, audiovisual na USP. Entrou no avião por volta de 6 da manhã, não sei que horas chegou, não sei que diabos anda fazendo lá.

Temos trabalho para o dia 24 de agosto. Uma gravação de outra peça. Dessa vez pelo contato de Léo Passos, um dos atores da peça “Avental todo sujo de ovo”.”

Então, o novo encarregado da parada aqui é Diego, eu acho, e boto fé que ele vai conseguir sobreviver!

Aos interessados, meu blog na cidade grande é Ferradans! E neste exato momento, estou tentando me unir à Trintaeum Filmes.

À Paperball, muita sorte, e que os ventos de dólar soprem por aí!

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Amores “de versos”

10 junho, 2008

Esqueci de postar aqui, tamanha era a correria… O recital foi nesse domingo, e lotou o espaço Castro Alves da Saraiva no Salvador Shopping. Como sempre, estávamos lá. Eu, Donk e Fábio com filmadoras, Cogo e Olívia com fotografias, Renato, Diego e Juliana no som. Foi muito legal mesmo, esse povo tá ficando profissional com poesias! Tivemos alguns problemas técnicos e, infelizmente, não conseguimos exibir o vídeo de abertura mas, no próximo, vai rolar com certeza. Tudo indica que será depois do São João. Quando tivermos mais informações, divulgaremos. (Eu juro que não vou deixar passar a data de novo)

Ah, para os que ficaram curiosos, aí embaixo tem o vídeo que não passou!

A Poesia Quando Chega – Amores Diversos

Já estou trabalhando nas capas dos DVDs e tudo mais, pra sair logo. O terceiro DVD d’A Poesia Quando Chega. Além do recital, estamos com várias coisas rolando simultaneamente. Monólogos por vir, Documentários surgindo e sendo montados, uma viagem para Cruz das Almas na época mais perigosa do ano, com câmeras e tudo.

Minha memória me falha! Caso tenha esquecido de algo, me lembrem! E eu escrevo mais. Agora, tenho que ir. Acho que vou ter um colapso nervoso com tanta coisa!

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Sem muita criatividade

20 maio, 2008

Filmagens no domingo. Dois monólogos. Não ficaram espetaculares. Não teve ensaio, nem nada do tipo. Em termos técnicos, tá quase bom. Primeiros testes com o microfone shotgun. Renato que operou o bicho. Em um, a sala gerou eco demais no som, no outro, a chuva e um pequeno glitch são os problemas. Diego, sem querer, subiu alguns tons na voz de Donk, mas isso deixou as coisas um tanto mais engraçadas

Ressaltando, esses textos não são nossos, são de Victor M. Sant’Anna. Espero que ele, como autor, goste, e que vocês, como espectadores, gostem também.

Monólogo – Emprego

Monólogo – Gordura

Sem muitas outras novidades por hoje. Acho que em breve teremos mais material para postar.

Ah, hoje é aniversário de Diego, e Juliana tá fazendo a prova prática do DETRAN.

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Cambalacho 2

15 maio, 2008

Cambalacho 2

Os rumores estão quase confirmados. Sexo ao ar livre, raspadinhas falsificadas, exumação de cadáveres, desova de presuntos e filmes pornô são apenas algumas POUCAS das novas confusões que Marisa e Bucho irão aprontar na nova saga. Os episódios serão mais longos. Beeeem mais longos, com vinte a vinte e cinco minutos cada um! Estamos trabalhando numa abertura decente, e contaremos com as infalíveis “risadas do público”. Essas foram as únicas exigências de Brandon, para continuar a escrever.

Para podermos dar conta de produções assim, mais complicadas, tivemos grandes aprimoramentos, e a Paperball investiu seriamente em equipamentos. Entre as novas aquisições figuram um microfone shotgun, um spot de luz quente, de 1000 watts, com seu respectivo tripé, um spot de luz fria (branca), confeccionado sob medida, uma vara de boom e um upgrade considerável no PC que faz as edições videáticas (“de vídeo”, para aqueles que não acompanharam o raciocínio). Nas fotos tem a mesa de som, que eu não tinha mostrado antes.

Visão Geral dos Equipamentos

Spot Branco

Spot Halógenea

Tripé de Iluminação

Vara de Boom

Microfone Direcional

Mesa de Som

Mais novidades que ficaram pendentes… Diego está trabalhando! E na área dele (isso quer dizer: “áudio”). Conseguimos um estágio pra ele no estúdio Attitude, aquele mesmo que pegou o áudio do show da Cobalto na Seletiva Wacken. Pois é, agora Diego bate cartão lá todo dia! Realmente, uma oportunidade rara e recompensadora. Quem disse que a Paperball não investe em seus membros?

Mais um dos projetos revolucionários bolados e empreendidos pela atual Paperball envolve ir com uma certa freqüência a ferros-velhos. Esse ramo é o PaperEngeneering, vulga “Engenharia de Papel”, que de papel não tem nada. Sempre em busca de quinquilharias e usando um tanto de criatividade para construir coisas úteis ou, pelo menos, divertidas, para serem usadas nos filmes. Em nossos planos temos um dolly, jetpacks, máquinas de chuva artificial, novos props de armas, sabres de luz, pernas falsas, mãos falsas, cérebros falsos, seremos quase um Paraguai de órgãos humanos. Os esquemas mais complexos, que envolvem engenharia mais séria, ficam a cargo de Larissa, Juliana e Heron, como a tal máquina de fumaça e a mesa para controle da potência dos spots de luz. Eles podem morrer nessas atividades, uma vez que a máquina de fumaça pode explodir (eles dizem que não, mas quem acredita que uma chapa incandescente e alcóol, juntos, são inofensivos?) e a mesa de luz pode desruir a fiação de um quarteirão inteiro! Literalmente, dando suas vidas pela PBP!

Hoje eu viro a noite com Donk pra fazermos um vídeo pra Zé. Relaxem, estou correndo atrás da liberação da atriz, pra soltar o vídeo do motel na rede.

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Aventuras no motel

14 maio, 2008

Sempre que eu digo que vou continuar a escrever, eu paro subitamente. Complicado, isso, mas, vamos ao que interessa.

Videoclipe – Once

Versão final, completa e não-tão-nova-assim do clipe de Once. Já tá no youtube há vários dias, ou seriam semanas? Só a divulgação que tá furada mesmo.

Quanto às novidades agora. Estamos desenvolvendo um trabalho em parceria com Paulinho Oliveira, filmando todos os shows dele que acontecem no Sitorne esse mês. Já foram dois, tem mais dois por vir. O show tem pirotecnia! Achei que fosse passar a vida inteira sem ver um desses! São toneladas de fitinhas com material. Vai dar pra fazer muita coisa. Temos Gill trabalhando ao nosso lado. Passando as informações, para os interessados: Café-Teatro Sitorne, 19h, R$5,00. 17 e 24 de Maio. Toda semana tem convidados diferentes, das melhores bandas de Salvador, tocando em algumas participações especiais! Quem quiser encontrar com a Paperball, estaremos por lá, com CERTEZA.

Prévia solta na rede, pra divulgação. Infelizmente o áudio não é o definitivo, e tá bem tosquinho porque foi o microfone da câmera, mas, nas versões finais, temos um áudio muito bom, 24 canais. Show de bola. Uma de qualidade boa deve ir ao ar na TV Bahia ainda essa semana.

Paulinho Oliveira – Um Bom Motivo [ao vivo]

Além dessas novidades, temos também uma espécie de documentário em fase de produção. O roteiro não é nosso, e é muito bom. O tema abordado é “Alienação e Tecnologia”. Temos entrevistas de rua, propagandas, animações e muito mais. Tá dando trabalho, mas vai ficar deveras interessante. Contamos com a ajuda de Danilo Vieira em uma das animações, grande companheiro da comunidade Filmes Trash Caseiros e fundador da Ideologia Filmes. A Paperball agradece profundamente pela ajuda! Gravaremos as narrações nessa sexta feira, à noite, eu, Diego e Juliana. Tinha uma aposta pra terminar isso em uma semana, mas não conseguimos, e o prazo estourou ontem. Que droga.

Mais, mais novidades. Diego vai participar de “Ídolos”, se não muito me engano, a prova é nesse sábado. Será que ele vai aparecer na televisão? Torçam para que sim, desta forma poderemos rir mais e por mais tempo! “Diego! Diego! Diego!” – quero ver a multidão gritando, clamando, IMPLORANDO por sua voz.

*Isso é sério, meu povo*

Caramba, quase esqueço da melhor das histórias recentes! Quinta feira, Murilo do Gtoys me ligou, pedindo ajuda num vídeo de seu trabalho de conclusão de curso (Publicidade e Propaganda, na Jorge Amado). A referida ajuda era “filmar uma parada no domingo, à tarde“. Maiores informações, adquiridas com o tempo:

1 – Domingo era dia das Mães
2 – a tal “parada” era num motel. No Playmotel, para ser mais exato.
3 – o horário, 15h, meio da tarde.
4 – roteiro todo pensado, uma propaganda sensual. Entrarei em detalhes mais à frente.

No domingo, chegam 15h e nada. Espero, às 16h ele me liga, dizendo que a viagem atrasou um pouco, mas que vamos filmar sim, e fala que vai me buscar. No fim das contas, ele passa lá em casa às 19h. A atriz (Daisy Andrade, da companhia de teatro Finos Trapos) já está no carro, partimos para o Playmotel. Ao meu lado, no banco, uma caixa. Murilo explica “aí tem as fantasias“. Massa. Chegamos ao motel, paramos na portaria (é assim que chama?). Murilo pede um quarto com cama redonda. A moça diz que tem disponível, faz umas ligações, e por fim, fala:

– Senhor, quantas pessoas tem nesse carro?
*Murilo titubeia*
– Três.
– E quantos são homens?
*Medo*
– Dois.
– Senhor, você sabe que o pagamento é por homem, não é?

Murilo explica toda a questão, que é um trabalho de faculdade, que ele já tinha reservado um quarto anteriormente, que ele já foi lá mais de vinte vezes, que vai lá desde os dezoito anos, etecétera. O superior da moça se recusa a falar com a gente. Deu errado. Partimos. No carro, enquanto rodávamos:

“Vamos no Fantasy, então. O programa vai ser mais barato!” – risos – “Ah, Tito, e vê se some aí atrás!”

Me meto atrás dos bancos. Por experiência própria, eu digo: É APERTADO. Ainda mais se o carro é um Uno. Completavam meu disfarce: um tripé, uma sacola de câmera e, o melhor, uma caixa cheia de fantasias eróticas. É em situações assim que a gente pensa: “é esse o rumo que eu quero pra minha vida?“. Concluo. “Definitivamente!“.

Nada de muita conversa na entrada, ao que pareceu, meu disfarce funcionava. Passamos. Entramos na garagem, Murilo fecha o portão. Saio do esconderijo. Meio quebrado. Umas costelas reclamam, nada muito preocupante. Vamos para o quarto. Preocupação de Daisy: maquiagem. Preocupação de Tito e Murilo: armar o cenário. Ok, tudo corre bem. Murilo lembra que esqueceu o roupão do roteiro E o vibrador, elemento mais importante de todos no desenvolver da trama. E agora? Ligamos pra Rafael, pedimos pra ele levar o vibrador lá, assim que pudesse. “O prata ou o dourado“, ele especifica.

Abrimos a caixa das fantasias, mais uma reflexão. “Meu deus, o ser humano é de uma criatividade sem limites!“. Daisy se veste, ou seria “des-veste”?

Damos continuidade ao trabalho. Vamos filmando tudo que nao envolve o vibrador. A cada dez segundos, um telefonema pra a recepção, perguntando alguma coisa, ou pedindo outra coisa. A mulher já devia estar de saco cheio. Alguns goles de vinho depois, tudo vai numa boa. Murilo faz cada cena como ele quer, antes de Daisy interpretar, o que nos rende umas cenas de making of hilário.

Rafa aparece por lá, entrega o vibrador. Continuamos as filmagens. Nosso período de quatro horas está chegando perto do fim. Adelmário Coelho faz a trilha sonora ambiente. Acabamos. Me escondo de novo, saímos. Pulo pra fora do espaço mínimo que há entre os bancos, respiro profundamente. Chego em casa umas 22h30.

Na segunda e na terça, sou quase habitante do laboratório de edição de vídeo da Faculdade Jorge Amado. O dvd com o vídeo capturado deu pau no Mac, tivemos que decupar a fita, capturar, e editar tudo. O processo se encerrou ontem à noite. Ficou muuuito legal. Um minuto e vinte segundos. Trilha sonora seguindo o estilo do vídeo. Estaremos (eu e Murilo) entrando em contato com Daisy pra ver se ela autoriza a gente a soltar o vídeo no Youtube. Torço para que sim. Colocarei IMEDIATAMENTE aqui. Ah, antes que eu termine, o slogan do vídeo: “Liberte-se“.

Chega de escrever. Pelo menos, por agora. Depois conto da saga do ferro-velho, do estágio e dos novos equipamentos.

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Gincana CSP 2008

27 abril, 2008

Acabou ontem, a equipe em que a Paperball estava ganhou. Seguindo nossa função, posto aqui todas as fotos e vídeos e músicas que temos. Bem, foi lindo e maravilhoso.

AKAI!

Músicas – Mixgens e Remixes por Diego Orge

Street Dance – Deixa Isso Pra Lá

Brega – Rádio Só Sucessos

Quadrilha – Casamento na Roça

Vídeos – Edição e Filmagens por Tito Ferradans e Felipe Sampaio

Festa de Abertura – Akai

Festa de Abertura – Nemo

Street Dance – Nemo

Street Dance – Shock

Street Dance -Akai

Brega- Nemo

Brega – Shock

Brega -Akai

Ganhamos todas essas coreografias aí, obras de Juliana Junqueira e companhia limitada, e o melhor vídeo de cobertura do evento. Depois dou um jeito de postar as fotos, porquê o sono tá me pegando aqui!

Valeu AKAI!