Archive for agosto \26\-03:00 2007

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Final de Semana Cinematográfico

26 agosto, 2007

Yeah yeah!

Deígo está de volta, e a produção de filmes continua a todo vapor! Até agora já foram três. A continuação do projeto de “As Árvores”, um novo chamado “Júlio César e a Noite Passada”, no qual o personagem principal, representado por Diego, acorda sem a menor idéia do que aconteceu na noite anterior, e o tal ensaio de efeitos especiais que eu tinha mencionado alguns dias atrás, “Sobre Balas e Sangue”. Terminei de editá-lo, mas não consegui adaptar tudo que queria, sendo forçado a deixar detalhes para trás. Mais tarde Diego vem pra cá de novo e a gente deve filmar mais algumas coisas pra postar. Donk, vagabundo vai pra uma festa aí, e não vai nem dar as caras nesse fim de semana. Provavelmente gravaremos umas trilhas sonoras amanhã (Domingo) também.

Todos os vídeos vão para o Você Filmes, e acho que assim a gente dobra nosso placar atual!

As Árvores – Mais Segredos

Júlio César e a Noite Passada – Pela Manhã…

Ensaio – Sobre Balas e Sangue

Detalhe MUITÍSSIMO IMPORTANTE para todos os fazedores de filme ao redor do globo: nunca, NUNCA, mostre a sua mãe um filme em que você morre de forma violenta. Eu disse NUNCA faça isso! As conseqüências podem ser as piores possíveis (digo por experiência própria).

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Quem é Quem

22 agosto, 2007

Olha só que falta de educação… Escrevi um monte de coisa sobre o grupo, citando nomes e ocasiões, e esqueci de apresentar quem é quem na Paperball!

Tito – é aquele que vos escreve na maior parte do tempo. Estou fazendo Ciência da Computação, área pela qual tenho muito interesse desde sempre, e é um curso que vem se mostrando cada vez mais interessante, apesar da ausência de seres do sexo feminino. Tô também estagiando no Teatro Vila Velha, a serviço de um amigo meu, do qual sou fã.
Minhas especialidades: edição de vídeo, aúdio e imagem, operações lógicas, piadas sem graça (que por isso são engraçadas), cara de pau em momentos impróprios, cara de psicopata na maior parte do tempo, bom humor, calmo e dono do QG da Paperball.

Donk – Bom, Donk (eu) deverá passar a escrever por aqui com mais frequência, já que não é de hoje que ele clama por um blog. Tem o estranho costume de se referir a si mesmo na terceira pessoa (é ele quem escreve isso aqui). (Escrevendo como gente…) Faço Direito na UCSAL por ter perdido o vestibular para jornalismo, apesar de tudo, ama o seu curso. Adora desenhar, ouvir músicas, ir ao teatro, dançar e enrolar as mentes alheias. Sua especialidade é “xoriçar” mulheres enquanto dança, sensacionalizar as coisas que estão ao seu redor e descobrir cantos nunca vistos pelos integrantes da PBP. É um dos fundadores originais da PBP e possui uma chatisse e uma demagogia insuperáveis dentro da empresa.

Diego – Estou eu fazendo psicologia na UNIFACS, mas tenho um outro lado artístico que nunca larga de mim(e eu não largo dele), que diz que eu continue fazendo músicas e por isto, meu cargo na Paperball é basicamente ser o compositor das trilhas sonoras e fazer a parte dos efeitos sonoros dos filmes. Tenho um bom humor mas sou facilmente provocado por palavras mágicas e aparento ser um pouco violento. Sou praticamente um esfomeado, não que eu não tenha acesso a comida, mas comida, nunca é suficiente para a minha fome. =D Na verdade, estou infiltrado na paperball para estudar casos particulares de Psicologia(que são muito peculiares), e assim contribuo com algo para o mundo.(segredo!!)

Fábio e Renato são irmãos, que quando não estão brigando (atividade que ocupa a maior parte de seu tempo juntos), ajudam-nos a produzir os filmes. Pedi pra eles escreverem uma descrição própria, mas até agora não saiu, e já tem quase uma semana! 😦

Quando eles quiserem me mandar, eu posto aqui!

Em resumo rápido, essa é a “cúpula PBP”, termo ao qual iremos nos referir algumas vezes ao longo do tempo. Cabe a nós as decisões acerca do futuro dessa empreitada de entretenimento e profissionalismo.

Prazer em conhecê-los.

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Concurso no Você Filmes

22 agosto, 2007

Essa semana apareceu um concurso no Você Filmes, e como nós já estamos lá, participaremos ativamente com garras e dentes (bem ameaçador, para um boneco todo redondo).

Exatamente por esse motivo, ao longo dessa semana iremos fazer o máximo de filmes bons que pudermos, para então postar no referido site. Temos uma lista de necessidades, envolvendo um apartamento abandonado, um martelo e blazers pretos…

Ontem à noite, já no espírito da coisa, fiz uma filmagem teste que já tava em minha cabeça há algum tempo. Nada muito sério, apenas um ensaio de efeitos. “Um Ensaio Sobre Balas e Sangue”, como eu o intitulei. Começo a editar hoje, e pretendo colocar mais realismo do que em todos os outros filmes nossos. Espero conseguir. Um grande problema vai ser a parte de áudio, mas tudo se resolve com um pouco de pesquisa no Google.

Vamos nessa!

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Deígo is coming back!

14 agosto, 2007

Deígo chega amanhã galera! Aee! Finalmente vamos poder continuar com “As Árvores”, sucesso de audiência no Você Filmes. Tô aqui tentando arranjar uma garota pra me ajudar a filmar “Paixão Virtual”, também projeto do Você Filmes, o qual teve o prazo terminado ontem! hahaha! Legal, não?

Bem, projetos para as próximas reuniões: decidir sobre a filmagem do videoclipe de Once, música velha de Diego que comove a todos a qualquer momento, e que pode ser baixada no link abaixo!

Once – Download Aqui!

Nós sabemos que a letra tá cheia de erros de gramática, concordância, e por aí vai, mas decidimos, através da licença poética, que vamos mantê-la assim, mesmo porque é uma música antiga, e que Diego compôs enquanto estava em seu Trono.

Once

Once, I was building castles on sand
But a wave took it away
And I cried for my pain

Once, I was making planes on the papers
And then I…
Threw it away!

Everything was wrong
I was feeling so alone
Crying for something we can’t replace

Then live,
And try every sensation
Leave nothing behind
Just live!

Em seguida, verificaremos o andamento dos projetos no caminho de finalização, como “Metralhadora 2.0”, “Tiroteio” e “The Breakout, Partial Movie”. Estamos tentando ao máximo aumentar o número de reuniões na sorveteria Cubana com nossos possíveis futuros associados, para jogar conversa fora e tomar sorvete, e descobrimos que isso é um programa genial e saudável! Vocês deviam fazer o mesmo! Peguem um ônibus para o Terminal da França, subam o Elevador Lacerda, e terão 1/7 de chance de nos encontrar lá, a cada dia da semana! Né Donk?

Para os desinformados, até este momento esse blog é secreto, e será revelado em breve, só estávamos juntando material convincente para ele não ser inevitavelmente demolido/queimado. 😀

Observação do escritor: A cada dia aqui no Vila Velha descubro que somos mais e mais amadores…

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Boomerangue e Webdesign no fim de semana!

13 agosto, 2007

Anteontem (sábado), no Boomerangue do Rio Vermelho, tivemos o Attrito Rock Cover, e Heronzinho tocou em duas bandas! 😀

Lamúria e Overflow. Eu e Donk, como bons amigos dele, filmamos a parada toda e colocamos no YouTube! Será que estamos ajudando a divulgar as bandas? Tô desde ontem de noite cortando os vídeos e jogando no YouTube… ¬¬’

Bora ver o que os caras vão responder…

Além dessa pequena diversão, aproveitei o final de semana pra criar o site da comunidade FILMMAKER Contest, onde tem umas competições entre vídeos sem noção como os que a gente faz, e vamos competir lá de agora em diante, com outros vídeos, feitos por outras pessoas.

FilmMaker’s Contest Website

Foi uma trabalheira do cão, por causa das incompatibilidades de CSS com o Internet Explorer, mas no final acho que ficou tudo certinho.

Temos agora o projeto de um site para uma Academia de Luta, no mesmo lugar onde Donk tem suas aulas de dança… Tomara que role uma graninha aí para a gente. O primeiro dinheiro da Paperball!

Boa semana pra vocês!

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Retrospectiva Paperball – Parte 01

13 agosto, 2007

A idéia dessa retrospectiva é uma idéia infeliz, mas, mesmo assim tentarei fazê-la. O objetivo é contar toda a história de nossa empresa até o momento atual de sua existência. Não vou contar tudo de uma vez para não ficar longo, e mesmo porquê eu não lembro de tudo, e vou lembrando por partes! 😀

Agosto de 2004
Aulas de Literatura com uma professorinha legal. Ô professora dos infernos… Ninguém tinha mais paciência com ela. Parte de nosso grupo (Donk, Bernardo, Fábio e Lukete) filavam a primeira aula da mulher para jogar um baba, e quando voltavam, ela fazia questão de perguntar: “E aí, fizeram muitos gols?”. Até que chegou a hora da desforra. O trabalho era simples. Fazer uma poesia, ou música, sobre um determinado tema, e depois apresentar para o resto da turma. Sorteamos o tema, e, olha que sorte, pegamos logo “O Papel da Mulher Na Sociedade Brasileira”. Levamos três aulas pra conseguirmos criar alguma coisa. Lukete, o gênio do grupo, sugere: “Que tal se o refrão for algo como Mulher, essa é sua missão, esfriar no tanque a barriga que esquentou no fogão ?”. Isso foi mais que o suficiente para nós. Eu e Donk continuamos a desenvolver a letra enquanto Fábio, Heron e Lukete se ocupavam com a melodia. Bernardo era o louco do grupo, que nunca fazia nada. O trabalho foi surgindo, e foi evoluindo, e, por fim, terminamos. Ensaiamos diversas vezes. Adorávamos nossa música.

É chegado o dia da apresentação. Menos de um terço da sala está presente. Vamos para a frente da turma. Violões em mãos, letras distibuídas para todos poderem nos acompanhar. Começa o show. A cara da professora vai se desfazendo em uma careta medonha. Mais medonha do que o normal. Seguimos nossa apresentação animadíssimos. Nunca havíamos feito algo tão bom. A platéia cantava conosco e acompanhava nossos agudos, Heron mandava brasa em seus solos de violão, Lukete tocava nas cordas invertidas, Fábio fazia um batuque na mesa, eu e Donk cantávamos sorridentes. Ali vinha um 10. Com certeza era 10.

Não era. Nem mesmo um 7. Um mísero SETE! Nem isso a gente conseguiu…

Mas a música seguiu nosso destino. Ela nos uniu em primeira instância. Esse pequeno grupo que viria a ser as bases do que temos hoje.

Logo abaixo segue o link para download da música. Peço a compreensão de todos para o fato de que essa música é só uma brincadeira, que a gente não tem esse idealismo machista, e que o único objetivo era sacanear com a professora, ok?

Mulher Missão – Download Aqui!

Até hoje nos prometemos que iremos regravar isso, mas falta a organização de todas as partes envolvidas… Para quem quiser dar um saque na letra, vê logo aí abaixo. Em breve postarei a cifra também!

Mulher Missão

Mulher, essa é sua missão
Esfriar no tanque
A barriga que esquentou no fogão

Mulher, essa é sua missão
Esfriar no tanque
A barriga que esquentou no fogão

Em seu peito jaz
A dor do preconceito
E se não tiver dinheiro
Vai direto pro bueiro

Quando entra no trânsito
Todos prestam atenção
Se não tem carrão
Sofre discriminação

Tudo isso num instante
Mulher no volante
Cuidado meu povo
Perigo constante

Na cor da pele a sua desgraça
E se não tem dinheiro,
Muita fome passa
E não há outra solução
Senão a prostituição

Mulher, essa é sua missão
Esfriar no tanque
A barriga que esquentou no fogão

Mulher, essa é sua missão
Esfriar no tanque
A barriga que esquentou no fogão

Mulher, essa é sua missão
Esfriar no tanque
A barriga que esquentou no fogão

Mulher, essa é sua missão
Esfriar no tanque
A barriga que esquentou no fogão

De onde vem toda essa crítica
E todo esse preconceito
Essa história é verídica
E o povo não tem jeito

Mas não há só homens
No país em que vivemos
Se mudarmos de lado,
O quê será que nós veremos?

Muitos dizem que elas vivem mais
Mas mesmo assim, não vivem em paz
Cuidar de homem, cuidar de criança
Vivem assim, desde a infância!

Todo mundo tem direitos
Todos têm opinião
Mas muitos não dão respeito
Às mulheres da nação

Dezembro de 2004
Eu tenho a idéia de começar a maior empreitada dos VagalRangers até o momento: a criação de nosso website, cheio de fotos, músicas, espaço para vídeos, e tudo mais. A construção do site leva uns 6 meses, pois na época eu não tinha nenhum conhecimento de HTML e coisas do tipo… Até hoje eu acho ele bem interessante e relativamente bem feito. Elaboramos tudo no papel primeiro, para depois ir jogando dentro do Dreamweaver (em pensar que hoje em dia eu edito HTML na mão). Foram madrugadas e madrugadas escrevendo código, arrastando imagens, corrigindo formatação, pescando scripts legais, customizando menus (esse foi o mais difícil), fazendo as aberturas no SwishMax (uma espécie de “Flash para quem não sabe nada”). O resultado vocês conferem no link! Vale ressaltar que o site vai tentar abrir um pop-up, e, se vocês não o permitirem, simplesmente não vão ver o conteúdo, pois o site em si, está nesse pop-up.

SiteSemNome

O nome do site surgiu a partir do fato de que nome nenhum parecia bom o suficiente para intitular nosso trabalho, e então Lukete, num rompante imaginativo, sugeriu esse nome lindo, e que foi imediatamente aceito.

Março de 2005

Logo no começo do ano de 2005, tínhamos um trabalho interdisciplinar no colégio. Nossa equipe era composta pelos maiores vagabundos da sala, e nosso destino era, inevitavelmente, a desgraça. Um pequeno detalhe que vale a pena ressaltar: os melhores trabalhos ganhariam 2,0 pontos extras, EM TODAS AS MATÉRIAS. Nesses tempos remotos a câmera fotográfica lá de casa ainda era novíssima, e eu a levei para a excursão que teríamos como base pra estruturar toda a nossa pesquisa do trabalho. Se não muito me engano, o tema era o aspecto físico da cidade. Constituição do solo, bairros, massas de ar, história, e por aí vai.

Fomos eu e Donk para a excursão. Tiramos fotos a rodo. “Vái man! Bate a foto! Bate! Bate!”. Documentamos todos os monumentos de Salvador, ouvimos muitas coisas sobre seus bairros e sua história. Foi uma excursão e tanto, e, todos que participaram ganharam muito, em termos de aprendizado. Depois disso, era remar pra o trabalho não sair “tão ruim assim”. Decidimos que teríamos um slideshow rodando o tempo todo, durante a apresentação, e que as fotos não se repetiriam, sempre acompanhando o tema que estava sendo abordado naquele momento. Foram duas tardes inteiras só pra montar essa parada, que deu um arquivo de mais de 100Mb. Depois de criar o slideshow, começamos intensas pesquisas sobre nossos temas, buscando atingir o máximo de qualidade, que, nos nossos padrões antigos, não era nem tanta qualidade assim…

O grupo não fazia nada, e só eu e Donk que estávamos fazendo tudo. Lucas (não o Lukete) se comprometeu a fazer um roteiro breve para encenar algo sobre a história da cidade, e depois começava o show. Fizemos as falas, cortamos as falas, entregamos com semanas de antecedência e mandamos todos decorarem, enquanto fazíamos o mesmo.

É chegado o dia da apresentação. Todos nervosos. Nossa equipe era logo a primeira. Primeirona de todas. Todas as turmas. E lá fomos nós, felizes e sorridentes, esperando apenas ficar acima da média. Pode-se dizer, com toda a certeza, que foi aqui que nasceu a parceria “Tito-Donk para trabalhos mais desenvolvidos”. A apresentação foi sensacional, e nem mesmo nosso professor avaliador (que era um escroto) nos penalizou. Não fechamos o trabalho por causa de um décimo. Apresentamos mais umas duas vezes no mesmo dia, para pessoas diferentes, e sempre botando pra quebrar.

Definitivamente esse foi o melhor trabalho que a gente já fez em termos de colégio. Ao final de dois meses, fomos informados que estávamos entre os melhores trabalhos, ganhando os 2,0 pontos extras muito suados e mais do que merecidos! 😀

Abril de 2005
Em 2005 ainda éramos os 5. Donk, eu, Fábio, Heron e Lukete. Sobrevivíamos ao segundo ano do ensino médio, fazendo sempre trabalhos em grupo espetaculares (é sério, galera). Não estávamos todos na mesma turma. Eu, Donk, Fábio e Lukete ficamos no 2ºB, e Heronzinho ficou no 2ºD. Num belo final de semana, resolvemos nos reunir aqui em casa, para fazer um churrasco e nos divertirmos ouvindo, cantando e tocando músicas célebres (Que País É Esse, Morango do Nordeste, Admirável Gado Novo, etc…). Nosso artista em primeiro plano, Heron, tinha ganho uma guitarra há pouco tempo e já estava botando pra quebrar com a bichinha. Parecia o próprio Chimbinha (da banda Calypso). Passamos o dia todo no quintal daqui, com duas câmeras nas mãos, e foi ai que começamos a filmar. Uma câmera analógica que TINHA que estar ligada na tomada pra funcionar, e uma Sony Cybershot P93 (novíssima) era todo o nosso arsenal. Descemos meu computador do quarto para o quintal também e colocamos músicas pra tocar. Gravamos várias coisas com a câmera, crentes de que conseguíriamos passar para o computador (que na época nem era tão bom assim). Ao conectarmos os dois aparelhos, sem ler muita coisa sobre a placa de captura, acabamos por fritá-la! Aí foi um caos, e até hoje as coisas ainda estão na câmera, mas a caminho de serem retiradas!

Depois desse churrasco, houveram outros, com as mais diversas companhias. Começou com Mariana, Bianca e Camila.

Camila, Mariana e Bianca
Camila, Mariana e Bianca, da esquerda para a direita.

Elas vinham quase sempre, mas a gente nunca filmava nada. Nessa época esse não era o foco. O principal era ficar tocando e cantando as tais das músicas célebres e algumas de nossa própria autoria (Mulher Missão, por exemplo), que foi feita para aquele trabalho de Literatura (de Agosto de 2004) que selou o grupo inicial.

Bem, acho que chega de história por hoje. Como vocês devem ter notado, eu vou postando fotos, músicas e vídeo ao longo da história, para as coisas ficarem mais claras pra vocês que lêem isso aqui, então, se preparem!

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Retrospectiva Paperball – Parte 02

13 agosto, 2007

Novembro de 2005
É chegada a hora de minha mudança. A gente sai do apartamento, que ficava pertinho do colégio e que era a base de operações dos VagalRangers, para um condomínio na Avenida Paralela (e que continua sendo nossa base de operações). Dia 14/11 fomos eu, Fábio, Donk e Lukete, pela última vez ao apartamento 702. Foi uma despedida emocionante. Brincamos de Lego, tiramos fotos ridiculas, e relembramos a importância de cada um daqueles quartos, e tudo que passamos lá.

Dezembro de 2005
Depois de uma monumental cagada de Fábio, que passa direto, sem ir para a recuperação de matemática, os integrantes da Paperball (até então denominada de VagalRangers) se separam por alguns meses. Fábio e eu passamos as férias quase todas juntos, ora consertando minha casa aos pedaços, com meu pai designando tarefas e a gente fazendo as paradas, ora passando um tempo em Itapetinga (onde foi filmado o episódio piloto de Crazy Brother Mad Sister), ou em Vilas, jogando truco durante dias e noites, sem parar. Heron, como sempre, foi para sua casa na ilha, Donk foi pra Morro de São Paulo, comer água, e Lukete, só pra variar, sumiu. Nessa época não havia o grande espírito de união que há nos tempos modernos, então, não queríamos saber muito onde os outros estavam, pois não produzíamos nada juntos.

Fevereiro de 2006
Recomeçam as aulas, do terceiro ano. Tito, Donk e Heron estão na mesma turma, o 3ºA, a turma dos nerds. Lukete tá no 3ºB e Fábio no 3ºC, a turma dos vagabundos. Diego, até então desconhecido, faz parte do 3ºB.

Março de 2006
Logo se familiarizando com o fundão do 3ºA, eu e Donk conhecemos a galerinha CDF (hehehe! Se eles virem isso, me matam!). Sofia, Sheu, Sarah, Tiusson, Taiane, Lobão, Guiné e Ribeiro. Essas pessoas foram fundamentais para o surgimento da Paperball em seu atual formato. Sofia consegue fazer eu e Donk parármos de conversar para prestar atenção nas aulas a partir de um jogo de forca. Isso mudou nossas concepções de conhecimento e atitudes.

Abril de 2006
Os churrascos dos VagalRangers continuavam, agora com menos ibope e cada vez mais vazios. Mariana e sua galera aos poucos nos abandonava, e vice versa. Numa aula qualquer de gramática, a professora se refere a nosso canto da sala como “O Cantão”. Essa frase é mais que suficiente para nós, reacionários, criarmos o PARC – Partido Altamente Revolucionário do Cantão, visando retaliar atitudes negativas de quaisquer indivíduos para com seus membros. Lobão (grande Lobo!) escreveu uma cartilha para o PARC, que pode ser encontrada neste link. O PARC constituiu as bases e fundamentos filosóficos da Paperball. Esse partido tão poderoso em breve teria seus dissidentes, eu e Donk, que o abandonamos fisicamente, mas nunca espiritualmente. Fundamos então o DARK – Direita Altamente Revolucionária do Kantão. O “Direita” provinha do fato de termos abandonado o Cantão para obter melhor rendimento em termos de aprendizado e nota, e então passamos a sentar na primeira fila, bem próximos de seres os quais abominávamos. O DARK teve um caderninho próprio, com capa personalizada! Esse, quase todo escrito por Donk e eu, seria o grande registro de atividades durante o ano de 2006.

Capa do Caderno do DARK

Em sua contracapa haviam os seguintes dizeres:
“Coligação DARK/PARC, por uma revolução mais revolucionária”.
apoio: Paperball Productions

“Parabéns. Você acho o livro de registros altamente revolucionários do partido. Nele você encontrará informações de todos os gêneros, sem distinção de classe, cor ou ideologia. Mas cuidado! Sua mente frágil pode não resistir a esse maremoto informativo e entrar em colapso. Entretanto, se você tiver o espírito revolucionário necessário para mudar o mundo, seja bem vindo, companheiro.
A Direção”

Maio de 2006
Dia 20/05, para ser mais exato. Estava eu à toa, no MSN, quando Heron aparece de repente e pergunta: “Titão, bora pra uma festa de 15 anos e 18 anos?”. Nem pensei muito antes de responder, e, algumas horas depois estavávamos quase todos (eu, Heron e Fábio) na casa de Diego, que ainda não tinha nenhum contato conosco. O sujeito nos recebeu bem, como se nos conhecesse de longa data. A festa foi bala. Casa enorme! Tudo show! Eu, coitado, que dormia em todas as aulas, porque não haveria de dormir numa festa de aniversário? E assim o fiz, enquanto ouvia violão. Acordei azuado, depois de levar uma violada no pé do ouvido, e fiquei meio cambaleante pelo resto da festa. Fomos todos embora, na cara de pau e nunca mais ouvimos falar de Diego.

Junho de 2006
As inspirações nas aulas de biologia são apenas exemplos das mais variadas viagens alucinógenas dos membros da Paperball. Essas loucuras aconteciam na maioria das aulas, pelos mais variados membros (eu, Donk, Tiusson). Era difícil se concentrar por inteiro nas aulas sobre mitocôndrias. Vamos ressaltar aqui a frequente desatenção de Donk nessas aulas. Quando se tratava de aulas com Valdê(rrrr) então… Pois bem, eu estava decidido que tentaria a sorte na selva de pedra paulista da USP, e Donk, no âmago da sua dor de perder um amigo, somado à inspiração que só uma “boa” aula de biologia pode dar, compõe a música que viria a expressar o que todos os queridos de Tito sentiam:

“Titão, ô titão! Vá embora não, bora não…”

A música foi escrita, originalmente, numa das páginas de uma prova mal sucedida do autor. A avaliação que antes emblemava o fracasso de João Guilherme Fiuza Lima (Donk), agora servia de moradia à mais profunda das letras criadas pela Paperball.

Acho que chega por hoje, senão ninguém vai aguentar ler isso tudo. Infelizmente não tivemos nada pra postar nesse período. Acho que foi nosso período das trevas. A próxima época a ser narrada, entre Julho/06 até Janeiro/07 vai ser entupida de links e referências a material, então, preparem a conexão rápida! 😀

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Retrospectiva Paperball – Parte 03

13 agosto, 2007

Agosto de 2006
Mês decisivo no estabelecimento final da Paperball. Foi nesse mês que surgiu o nome “Paperball Productions”, juntamente com a logomarca do GP (Garoto Propaganda), saída de minha mente e explanada para Donk e Tiusson. Nesse mês começaram os preparativos para a formatura, que aconteceria no dia 27/10, mas que precisava de muito planejamento. Logo no começo do mês, eu e Donk voltávamos do intervalo, quando nos deparamos com o Cantão reunido, discutindo fervorosamente. O tópico: “se tivéssemos uma música para cada professor, quem seria o quê?”. Logo me veio na cabeça a imagem de nosso querido (e entrevado) professor de Física, Mestre Carrilho, dançando “aquele” forró gostoso. Sugeri, e acataram. Momentos depois, debatíamos, em nosso querido canto, sobre a possibilidade de fazermos pequenos videoclipes dos professores, a partir de filmagens às escondidas durante as aulas e usando as músicas que tínhamos escolhido. Isso, unido à necessidade de mudança para melhores aproveitamentos, fez com que eu e Donk abandonássemos o Cantão, apenas fisicamente, para mergulharmos direto na primeira fila da sala. A câmera estava sempre na mão, e filmávamos o tempo todo, mantendo apenas os melhores momentos, pois o Memory Stick era pequeno (apenas 256Mb, ou 10 minutos de filme). Esse projeto era secreto, e apenas alguns poucos sabiam. Às tardes de quarta feira eram as aulas de Literatura de Zé Carlos Bastos, e ele sempre usava um projetor, seja para exibir filmes, ou explicações sobre os livros do vestibular. Numa dessas aulas, pedimos sua autorização para exibir um pequeno vídeo antes de ele começar, e ele liberou. Passamos então o filminho de Carrilho, dançando “Aviões do Forró – Vai Que Tá Gostoso”. Os presentes na sala foram ao delírio e nós, ainda mais eufóricos com a aceitação do público. Não demorou muito e choviam pedidos para que exibíssemos os outros professores, e nos chamaram para editar o vídeo que os alunos passariam na formatura. Uma opção era contratar uma empresa para fazer o serviço, gerando custos para os organizadores, e a outra opção… éramos nós!

Carrilho – Física – Vai Que Tá Gostoso

Numa ocasião especial, dia 10/08, resolvemos filmar alguns de tipos de brincadeiras pelo colégio. Juntava-se um grupo de pessoas, com o pretexto de tirar fotos para a formatura, mandavam a galera se juntar, e, no meio de todo mundo, ficava a vítima da brincadeira. Eu, com a câmera no modo de vídeo, quando preparado dava um sinal para a galera, que descia a porrada no infeliz que estava ali sem saber. E tudo filmado. Fizemos isso diversas vezes, filmando outras cenas engraçadas e atípicas também, ao semi estilo “Jackass”, e inspirados por um vídeo da KDB (Kraudyozos do Baba), denominado “A Saga do Tênis”, que vocês conferem a seguir.

A Saga do Tênis

Depois de todo o dia de filmagens (manhã e tarde), encontro com Tiusson no MSN e ele me passa a música a qual colocaríamos em nosso próprio vídeo. O primeiro vídeo OFICIALMENTE da Paperball. “P.O.D. – Here Comes The Boom”. Depois de editá-lo, postei na comunidade do terceiro ano do CSP, e Thiago Rubens nos fez o favor de colocar no YouTube. Foi nesse momento que resolvemos criar nosso perfil paperballproductions e fazermos upload de nossos próprios vídeos. A galera gostou do resultado, e nós também.

Paperball Project No1

Demos continuidade a nosso trabalho, tanto na perturbação quanto na formatura, apesar de não oficialmente convidados ainda para o serviço.

Setembro de 2006
Pode-se dizer, com toda certeza, que foi no mês de Setembro que eu comecei a brincar com os efeitos especiais de vídeo. Pesquisava noite e dia, madrugadas inteiras, que programas deveria usar, as melhores opções, os plugins certos, vasculhava tutoriais e tudo mais. Fiz algumas filmagens de teste e coloquei tudo no PC pra ver o que eu conseguia fazer. O resultado impressionou a mim mesmo e à galera. Foi mais ou menos nessa época que eu construí nossa atual biblioteca de áudio (áudio é diferente de música), baixando toneladas de DVDs e audio samples pelo emule.

Feriadão!! 7, 8, 9 e 10/09 sem aulas! Eu e Lila (minha irmã) vamos para Itapetinga, cidade do interior da Bahia onde moram meus avós. Lá eu continuo a editar os vídeos dos professores. Lila sugere, logo que a gente chega em casa (de Itapetinga) que deveríamos fazer um vídeo. Isso fica na cabeça até o meio da tarde do dia 09/10, nosso último dia lá. Saímos de casa com vassouras na mão e peruca na cabeça. Ao som de “The Offspring – Hit That” nasce “Crazy Brother Mad Sister” (CBMS), totalmente produzido em algumas horas e contendo apenas insanidades.

Crazy Brother Mad Sister

Na semana de 11/09, em nossa querida aula de Literatura de quarta-feira, assistimos a um vídeo que abordava o atentado terrorista de 2001. Eu e Donk re-assistimos a parada várias vezes, pra captar a mensagem, e dissemos, um para o outro: “Véi, a gente vai fazer um vídeo melhor que esse, sobre esse mesmo tema!”. Pegamos milhares de fotos (milhares mesmo… foram aproximadamente 8000 fotos), trechos em vídeo, escolhemos a trilha sonora e montamos um vídeo que abrangia não só o atentado, como também a guerra no Iraque e a necessidade de paz no mundo. O único detalhe é que esse nosso vídeo demorou demais a ficar pronto, e quando o apresentamos ao professor, ele já tinha um profissionalmente bem-feito, que superava o nosso. Ainda assim, deixamos com ele um CD.

11/09

Com os efeitos já rodando e alguma criatividade na cabeça, fizemos um churrasco no dia 16/09, que, acho eu, foi o mais célebre e produtivo de todos os tempos. Foi desse churrasco, com apenas cinco pessoas, que surgiram alguns dos maiores sucessos, como por exemplo “Metralhadora” e “Pedrada Fatal”. No ramo dos videoclipes, tivemos “Guerra Na Feira” e “Y Soy Rebelde”, no qual Lukete dá um show de atuação. Tivemos também o começo da filmagem de “Tiroteio”, o qual foi complementado com outro churrasco, e que até hoje está em processo de edição. Vale ressaltar que, depois desse churrasco, Lukete nunca mais deu as caras, desaparecendo completamente. Até hoje a gente procura por ele, que vive escondido! Será que o desaparecimento tem algo relacionado aos vídeos?

Metralhadora

Pedrada Fatal

Guerra Na Feira

Y Soy Rebelde

Na semana seguinte (23/09) repetimos a dose, e filmamos “Apanha Mas Não Morre”, praticamente nosso único filme com participação feminina. O filme terminou de ser filmado quase às escuras, e cheio de erros. Com alguma mágica ele ficou divertido, e faz mais sentido junto com seus trocentos “Making Of”s. Esse filminho foi divulgado no colégio e exibido durante um intervalo, com um bom indíce de audiência.

Apanha Mas Não Morre

Making Of – O Roteiro

Making Of – Saana

Making Of – Godofredo

Making Of – Ogeriza

Making Of – Sarah

Época de eleições e o terceiro ano em polvorosa. Debates a todo instante e muita propaganda política. Dois colegas nossos passavam por comitês dos partidos no caminho de casa, e aproveitavam para pegar adesivos. Corrigindo: não simplesmente adesivos, e sim TONELADAS de propagandas, para colar na sala. Isso resultou em mais um Paperball Project, filmado no dia em que a sala toda foi coberta de adesivos, em todas as suas paredes, ao som de “Titãs – Vossa Excelência”.

Paperball Project – Políticos

Em Setembro também que terminamos de editar os videoclipes dos professores, acertando todos os detalhes e levando para mostrar no colégio, fato que acabou gerando o CD “Teachers”, que deveria conter apenas os vídeos dos professores, quando, em verdade, tinha muito material relacionado à Paperball. Tivemos até o “Teachers 3”, e todos viviam circulando entre amigos, que se divertiam com os vídeos. O resultado final dos professores tá aí:

Valdê – Biologia – I Feel Good

Zé Carlos Bastos – Literatura – Fácil

Zé Roberto – Geografia – A Volta

Zé Carlos Souza – História – Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás

Yomar – Geografia – Pegue Na Minha E Balance

Tuffic – Matemática – Como Uma Onda No Mar

Sebastião – Literatura – Céu Da Boca

Chacón – Espanhol – Y Soy Rebelde

Cristina Rossi – Gramática – Rio 40 Graus

Chico Porto – Biologia – Risca Faca

Israel – Redação – Viva A Sociedade Alternativa

Cleidir – Inglês – I Will Survive

Carrilho – Física – Vai Que Tá Gostoso

Adriano – Biologia – Rua Augusta

Armando – Química – Fon Foron Fon Fon

Outubro de 2006
Logo no começo de Outubro surge a banda Metrópolis. Constituída por Heron (Guitarra), Diego (Vocal), Alonso (Guitarra), Ninho (Bateria) e Anderson (Baixo). Heron me chama para os ensaios, ocorridos num estúdio em Brotas. Com muito sacrifício, consigo comparecer a alguns deles e realmente gosto da banda dos caras. Diego era aquele, que tínhamos ido de penetra no aniversário. :D. Ele não lembrava de mim, eu acho… Pois bem, os caras pedem pra eu levar a câmera pros ensaios, pra gravar músicas deles e depois colocar no YouTube pra eles divulgarem. A gente vai fazendo isso até gravar quase todo o repertório (que até hoje, depois da extinção da banda, não foi divulgado). Já que eles não fizeram o serviço, postei todos aqui, apesar de essa ser uma idéia tão infeliz quanto a dessa “Retrospectiva”. De certa feita, numa quarta-feira, quase filamos aula pra ver um show deles no Maristas, mas tudo acabou atrasando, e eu e Donk voltamos para o colégio sob chuva fortíssima, mas não perdemos nossa aula.

Wherever You Will Go

Maluco Beleza

Wasting Love

The Evil That Men Do

Bleeding Heart

Durante o mês de Outubro tivemos aulas em mais de um domingo, fato que causou revolta e surtos de loucura em parte dos estudantes. Não por acaso, essa parte surtada éramos nós! Em retaliação a um vídeo ofensivo da KDB, começavam as filmagens do Paperball Project No2.

A Revolta

Tivemos também em um desses domingos (13/10) diversas filmagens de nós mesmos imitando os professores em um suposto conselho de classe. Esse vídeos até hoje não foram para a net, e provavelmente nunca irão. Tivemos também nosso vídeo ao estilo Mortal Kombat!

Paperball Project No2

Mortal Kombat

Do dia 10/08 até perto do dia 10/10, as filmagens foram incessantes naquele colégio. Filmávamos os professores, mais Paperball Projects, e de vez em quando, avisávamos pra umas poucas pessoas que ia ter exibição dos filminhos no intervalo. A informação se espalhava rápido durante as aulas, e várias pessoas compareciam à sala de projeção, até então situada próxima à tesouraria. Eram exibidas basicamente previews de professores e pequenas exibições de nossos feitos nos churrascos. Numa dessas seções, Marcela Alvarez, colega nossa (que agora está em São Paulo), gostou do que viu, e pediu nosso reforço para ajudar na parte gráfica da formatura, cujo tema em questão era “Cinema”. Deste momento em diante era responsabilidade da Paperball Productions:

1 – Fazer o convite da festa
2 – Fazer o fast-pass que acompanharia o convite
3 – concluir os vídeos dos professores
4 – fazer um grande vídeo, englobando todas as turmas e todos do colégio que tiveram alguma participação em nossa passagem por lá. (projeto esse que se desdobraria em atividades absurdamente complexas e exaustivas)

Convite da formatura
Convite da formatura do 3º ano de 2006 do CSP

Fast Pass da formatura
Fast Pass da formatura

Junto conosco, na tarefa de fazer esse videozão da formatura, estavam Guiné, Joana, Picanha e Sofia. Era um enormíssimo trânsito de fotos circulando entre nós, para escanear, pescadas de uma conta de email, enviadas pelo resto do povo, completadas com meu grande acervo dos anos anteriores, tiradas no colégio, pra suprir as necessidades, e mais uma infinidade de outras classificações. Decidimos também por fazer entrevistas com os professores, perguntando-lhes suas opiniões sobre nosso ano, e para eles mandarem mensagens para todos. Isso seria exibido junto com os vídeos das dancinhas, que eram nosso trunfo, conhecido por muito poucos. A gente tinha uma espécie de roteiro pra seguir, e pra isso, as fotos tinham que ser classificadas de acordo com vários critérios, que definiriam em que ponto do vídeo elas iam aparecer. Para resolver esse pepino, tivemos uma reunião na casa de Guiné e tudo ficou acertado. Separamos as fotos, apagamos as piores, tiramos as repetidas, e eu peguei todo esse calhamaço de arquivos e levei pra meu super PC. Com isso, fui editando o vídeo em módulos, de acordo com o roteiro, e não necessariamente na ordem em que apareciam. A parte das fotos foi tranqüila, mas a escolha da trilha sonora não foi tão tranqüila assim. Guiné queria colocar umas músicas estranhas como o quê, dava trabalho pra achar as músicas que a galera tinha planejado, e tudo mais, mas conseguimos superar. A parte VISUAL do vídeo foi finalizada em quatro ou cinco dias, entre os dias 14 e 20/10, dias os quais quase nos levaram à loucura total e absoluta, sem volta Ninguém mais aguentava “Carlinhos Brown – Samba Da Bahia”, ou “Superfantástico – Balão Mágico”. Ainda no dia 20, eu e Donk saímos do colégio (era um sábado, com quatro provas, pra variar) e fomos lá para casa, gravar as narrações que apareceriam em determinados pontos do vídeo. Rapaz, a gente repetiu tantas vezes as mesmas coisas que nenhum dos dois agüentava mais aquilo. Na manhã do dia 21, conseguimos terminar. Pelo que me recordo, essa foi a única vez que Donk dormiu lá em casa…

Vídeo da Formatura – Parte 1

Vídeo da Formatura – Parte 2

Vídeo da Formatura – Parte 3

Vídeo da Formatura – Parte 4

Afinal conseguimos terminar esse projeto tão desesperador, e com uma semana de antecedência! Tudo que faltava era repassar o arquivo para “Seu Sylvio”, fotógrafo do colégio que levaria os créditos por nosso trabalho. Detalhezinho desimportante: o vídeo final, com 40 minutos e 36 segundos ficou com 589Mb, ocupando quase completamente um CD.

Por coincidência, dia 21/10 era dia de churrasco! O primeiro churrasco com nosso querido amigo Diego. Aquele mesmo, que fomos de penetras no aniversário, lá em Maio. Aquele da Antharys (ex-Metrópolis, que havia mudado de nome há poucos dias). Nesse dia fizemos várias filmagens, descobrimos as habilidades secretas de Diego, comemos carne (algo raro nos churrascos, que geralmente são constituídos de pizza, para baratear os gastos), dançamos, corremos, pulamos, e por aí vai.

Ao fim do dia, Diego, Donk, eu e Fábio nos reunimos para tirar da cabeça de Donk uma melodia a ser gravada. Diego, ainda odiado por grande parte da empresa, com sua inusitada capacidade musical (para os demais membros PBP), consegue fazer algo que preste com a letra, que resulta na contagiante música “Titão Ô Titão, Vá Embora Não”, que Donk havia escrito há cinco meses, quando soubera que eu pretendia ir para São Paulo, fazer USP.

Titão Ô Titão, Vá Embora Não – Download Aqui!

Enquanto Donk se esmerava em gravar “Mulher Missão”, eu, Diego e Fábio conversávamos, deitados no meio da pista de asfalto, sobre aquele dia tão movimentado. Diego fala que sempre se sentiu isolado em sua turma, e que gostava muito dessas insanidades que constituíam a Paperball. Perguntou também se podia entrar e dissemos pra ele ter calma, que a gente ia conversar, e dava um retorno. O fato era simples: Donk detestava Diego (até hoje não sei porquê), mas eu consegui por bem convencê-lo de que era só uma impressão ruim. Então Diego passou oficialmente a fazer parte da PBP (abreviação de Paperball, para os momentos de digitação mais rápida) e a estar sempre conosco. Desde sua entrada para o grupo, nossas reuniões se tornaram mais freqüentes e divertidas.:D. Esse foi o último “churrasco” do ano, com convidados, que acabou resultando no vídeo de sucesso mais inexplicável, pois nunca foi divulgado, apenas postado, e tem o maior numero de visitas da PBP. Daí em diante eram apenas reuniões esporádicas. Tivemos também nesse churrasco as filmagens de “Jedi Vs Operário” e “Rambo XVI”, que recentemente ganhou um remake, a ser postado em seu mês de acordo.

De Quem É Esse Jegue

Jedi Vs Operário

Rambo XVI

Passa-se uma semana extremamente rápido e é chegado o dia da formatura. Estamos todos na reitoria da UFBA, sentados na frente, no palco, e a cerimônia vai se desenrolando. Passa-se nosso vídeo, todos riem e se emocionam, e os que participaram de sua criação acompanham as músicas e falas de Donk. No fim das contas, nosso vídeo se mostrou bem melhor que o DVD de “Seu Sylvio”. Depois da solenidade, vamos para o Trapiche Adelaide, onde de fato ia ocorrer a festa. A gente tem uma câmera emprestada na mão, pra tentar algo no estilo “Pânico na TV”. As tomadas ficam boas, assim como as entrevistas, só que, até hoje não pusemos as mãos nesse DVD, e sua edição está em nossos atuais planos. Acontecem coisas incríveis ao longo da festa, as quais não devem ser mencionadas aqui, pois podem ferir o ego e o interior de algumas pessoas. É melhor deixar a imaginação dos leitores a cargo da festa.

Saímos do Trapiche às 6h da manhã do dia 28/10. Donk e Fábio vieram com meus pais. No caminho, passamos pelo Extra, e tínhamos a opção de ficar no carro, descansando, ou ir para o mercado junto com meus pais, para comprar nosso café da manhã. Os três se encaram, e, em poucos minutos, estamos os três andando pelo estabelecimento, vestindo smokings pretos e agindo como seguranças particulares. Pura palhaçada, ao melhor estilo Paperball Way Of Life.

Chegamos em casa, exaustos, tomamos nosso maravilhoso café regado a Bliss e tiramos fotos cômicas, como esta abaixo.

Ressaca da formatura

Subimos e ficamos a cochilar e conversar. Refletimos sobre nosso atual figurino, e a dificuldade de o termos novamente. Roupas alugadas são muito legais, concluímos por fim. Vamos fazer um filme com elas! E a partir daí surgiu “3 Minutos”. Fábio e Donk foram conversar na varanda enquanto eu escrevia o roteiro, com base em “Linkin’ Park – A Place For My Head”. Saímos para filmar, sempre dois em cena e um operando a câmera, na medida do possível. Enquanto um não estava na cena nem operando a câmera, aproveitava para um cochilo de no máximo 30 segundos. Gastamos algumas horas filmando, e depois de terminarmos, fomos editar e ver os resultados no PC. Só pra vocês terem uma noção de nosso estado acabado, dormimos enquanto a câmera passava os arquivos para o computador pela porta USB. Mas não foi aquele sono leve, de quem tá ocioso. Foi sono pesado mesmo, de não ouvir telefone tocar e buzinas na rua. Esse foi um dos dias mais insanos do ano. Ah, para os curiosos, a gente dormiu umas 3h, até a mãe de Donk chegar, e depois mais umas 13h, até o dia seguinte. Depois de uma pequena maratona de edições, “Três Minutos” foi finalizado. Essa maratona quase causou problemas no meu namoro da época. Ju dizia: “Ah Tito, que é isso que você tá fazendo?”… Vocês poderão conferir mais informações sobre “3 Minutos” nos links da barra da direita.

Três Minutos

Eu não falei que era muita coisa hoje? Gastaram a net toda pra carregar os vídeos? Pularam todos os vídeos? Ai ai viu… Amanhã tem mais! Acho que o último! Quando estiver terminado, vou colocar tudo em ordem, e acrescentar mais algumas coisas que a gente deixou passar, por esquecimento mesmo, já que é muita história para pouca cabeça! Então, quando acabar, vai valer a pena dar uma repassada em tudo, só pra ler as partes novas!

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Retrospectiva Paperball – Parte 04

13 agosto, 2007

Novembro de 2006
Mês de vestibular. Ansiedade comendo solta. As pessoas não assistiam mais aulas (inclusive eu, que passava a maior parte do tempo estudando matemática na biblioteca lotada), não conversavam sobre nenhum outro tema exceto UFBA, se desesperavam com as concorrências e choravam de desespero. Esse foi o clima do mês de Novembro. Mas nem por isso ele foi sem graça.

Vida de terceiranista é mesmo complicada. Dia 02/11, Domingo, e a gente tendo aulas… Aí é fogo… Mas tudo bem, depois da aula ia rolar uma partida animada. KDB (que incentivou a gente a começar a fazer vídeos e com membros do 3ºA e B) versus Os Arrocheiros do Samba, banda de gênero indefinido, constituída basicamente pelo 3ºC. Milhares de torcedores, lances impressionantes, pouco tempo de bateria e um Memory Stick ainda insignificante.:(

Pelo menos a gente conseguiu pegar muitos lances bonitos nos nossos dez minutos de filmagem, pra depois editar e postar no YouTube, a pedidos da galera. A KDB ganhou, de virada, com gols fenomenais. Confiram os melhores lances!

KDB vs Arrocheiros do Samba

Logo na segunda semana do mês, mais precisamente no dia 05/11, fizemos um achado bioquímico/comestível mortal/mutante: A DeliMORT. Vulgarmente conhecida como Delipan. Uma pequena delicatessen localizada próxima ao colégio Sartre COC e à casa de Tiusson. A comida da DeliMORT era true underground, sem falar que o lugar já tinha sido interditado pela Vigilância Sanitária mais de uma vez em tempos passados.

Encontramos aquilo que seria de mais difícil digestão em toda a face da Terra – o Blocão (Brocão, para os íntimos). Rapaz, não tinha um que comesse aquela “coisa” e ficasse bem nas próximas 24 horas. Fomos lá por vários dias seguidos no horário do almoço, para gastar menos em Manuel, nosso bróder vendedor de rango. Produzimos nesse pequeno intervalo de tempo uma série de documentários, alarmando a população acerca dos riscos da DeliMORT, mas, como até hoje o lugar funciona, acreditamos que os alertas não surtiram o efeito desejado. Acreditem se quiserem.

Entrevista – Brocão DeliMORT

Tabela de Preços da DeliMORT

Carrilho no Parquinho

O desespero de “véspera de vestibular” vai se intensificando cada vez mais e mais, atingindo seu ápice na semana de 14/11, logo antes da primeira fase. Cada um estudava como podia ou queria, e então cada um tomou seu rumo de sua prova. Combinamos, eu, Fábio e Donk de nos reunirmos lá em casa no dia logo após o segundo dia de prova. Foi uma beleza. A gente tentou filmar diversas coisas, mas não conseguimos nada. Quando tudo parecia dar certo ao filmar uma corrida de bicicletas (para ser editado como um racha, com sons especiais e rastros de fumaça), eu vou alegre e serelepe, dirigindo a bicicleta mais fuleira da casa, em baixa velocidade, com a câmera em uma das mãos e o guidão na outra, seguindo Donk e Fábio. Então, por mais puro humor negro, surge um quebra molas em minha frente. Tudo que eu consigo gritar é “*&$$%%*¨*¨&*$”, um palavrão bem grande, que não merece ser postado aqui e que certamente todos os meus vizinhos até o Bairro da Paz ouviram. Tudo se passa em câmera lenta. Eu vejo o chão se aproximando e a bicicleta caindo. Nossa Sony Cybershot vai se aproximando do asfalto. Meus reflexos são imediatos: “Pra quê absorver o impacto da queda com a mão? Joga o cotovelo!”. E foi assim que eu ganhei mais uma cicatriz, e Fábio e Donk tiveram umas boas risadas. O mais importante é que a câmera não sofreu nada. 😀

Dezembro de 2006
Fim de ano, férias, afinal. Aqui ninguém mais queria saber de vestibular nenhum. Voltei de São Paulo com um Memory Stick gigante, de 2Gb, com capacidade de 1h42min de vídeo. Agora sim tinha sido uma evolução! A gente se reunia com muita freqüencia. Filmamos “The Breakout” logo no dia 03/12. As informações sobre “The Breakout” vocês conferem no link da barra da direita, afinal eu não vou ficar digitando a mesma coisa duas vezes. O mesmo vale para “Um Conto de Natal”, até agora o filme mais complexo e insano da Paperball. Infelizmente Dezembro deu início à nossa idade das trevas, sem muitas produções e com muita enrolação. “The Breakout – Trailer” ficou pronto em pouco tempo, mas ainda faltava a trilha sonora, o que adiou sua postagem em meses.

Ainda no dia 03/12, filmamos “Jedi Vs Neo”, dando continuidade à nossa saga de duelos interessantes. Isso se deu depois que fomos expulsos da obra de “The Breakout”. Até hoje eu estou para colocar o brilho no sabre de luz do jedi, mas isso é uma técnica chamada Rotoscope, e que dá um trabalho do cão, que nenhum ser humano merece passar.

Jedi Vs Neo

Depois disso, foi “Feliz Ano Novo” pra todo mundo. Eu mesmo nem lembro mais onde e como passei o reveillon, mas lembro da promessa de não mais beber refrigerante, a qual venho cumprindo religiosamente até o presente momento. Ainda antes do começo de 2007 a Antharys (ex-Metrópolis) se dissolveu por problemas internos, e cada um seguiu seu rumo. Desde então, viemos tentando idealizar uma banda para a Paperball. Já temos os músicos, só falta uní-los. 😀

Março de 2007
Já haviam saído todos os resultados de vestibulares em Março e todos já estavam contentes em suas faculdades. Eu em Computação na UFBA – perdi na USP, Donk em Direito na Católica – perdeu na UFBA, Diego em Psicologia na FACS – perdeu na UFBA também). Fábio era o consolo de todo mundo que não tinha passado em alguma: ele não tinha passado em nada ainda, mas, no fim das contas, passou na TERCEIRA LISTA da UNEB, mais uma vez por pura sorte, já que não estudou nada ao longo do 3º ano.

Foi aqui também em Março que eu fui convidado por Ju (minha ex-namorada) a participar de uma prova em especial da gincana do Portinari. A prova consistia em fazer a cobertura de um evento fictício, como que uma entrega de Oscar, e depois editar pra caber tudo em 5 minutos de vídeo, a serem entregues no dia seguinte, até 12:00. Fiz a cobertura com duas câmeras, uma emprestada e a minha querida, peguei o DVD da câmera emprestada e, ao chegar em casa para editar o copião, noto que o DVD não havia sido finalizado, impossível de mexer nos vídeos. Ligo pra Ju, falo do problema. A única solução: encontrar o dono da câmera no dia seguinte, pela manhã, antes das 7h, pra fechar o DVD e então voltar pra casa para editá-lo. Foi uma maratona. Correria total, acordar cedo, ficar esperando o cara chegar, correr pra pegar buzu de volta pra casa, editar o vídeo todo, escolher a trilha sonora, etecétera e tal. Terminei tudo umas 11:30 e gravei num DVD (essa foi a parte mais difícil de todas. Perdi uns 3 discos…), entrei num táxi e consegui deixar o resultado no Portinari exatamente às 11:59h. Resultado: a equipe dela ganhou a prova de melhor vídeo!

Cobertura Elmar’s 2007 – Equipe Infernais – Gincana do Portinari

Diego ganha seu teclado! Instrumento fundamental no desenvolvimento de trilhas sonoras mais complexas e elaboradas. A criança brinca noite e dia com seu novo brinquedo, e acaba por me ligar num domingo de noite, quando eu queimava em febre, para me mostrar algo que ele tinha descoberto para ser a trilha sonora de “The Breakout”. Acho uma beleza. Depois de algumas semanas a gente grava a música e por fim posta o vídeo.

The Breakout Original Soundtrack – Download Aqui!

The Breakout – Trailer

Abril de 2007
Depois da experiência de 2006, todos da Paperball juraram que iam participar da Gincana CSP 2007. Qual não foi a surpresa quando apenas eu e Diego participamos, e em equipes opostas? Começada oficialmente no dia 26/04, uma grande festa, de todas as equipes, com algumas provas do tipo coreografias, apresentações estilizadas, e esse tipo de coisa. Além do concurso de garoto e garota CSP. Já esperando algo parecido com o Portinari, levo a câmera, e, olha só! A mesma prova! Fazer a cobertura do evento! Essa foi tranqüila, exceto pelo final, quando eu tive que ir correndo de um lado pro outro da cidade pra gravar um DVD. Essa gincana foi sensacional, e tanto eu como Diego (que competimos contra em diversas provas) nos divertimos demais.

Nessa mesma noite de inauguração, tivemos a apresentação de bandas das equipes, e músicas originais. O remix da coreografia da equipe também foi feito por mim! 😀

Videozinhos feitos para alegria dos gincanistas da minha equipe (Camaleão).

Camaleão Eu Sou

Shakira – Coreografia

Cobertura da Festa – Equipe Camaleão

Xucruts – Camaleão Eu Sou – Download Aqui!

Los Havaianos – Só Pra Mim – Download Aqui!

Maio de 2007
Depois de diversos meses vendo aquele diabo de cartaz do Salvador Shopping, fazendo sua contagem regressiva para a inauguração ele finalmente inaugurou, no dia 22/05, e lá estávamos nós da Paperball quase todos (exceto Donk) e mais uma barreira de colegas meus da UFBA, única e exclusivamente para zoar pelo shopping, encher o saco dos outros, fazer piadinhas e muito mais, porém sempre com bom humor e sem sacanear ninguém de verdade. Depois de feitas as filmagens e o vídeo ter sido editado, eu o lancei no YouTube junto com uma campanha massiva de divulgação, para bombá-lo como nosso vídeo mais visto. Em apenas uma semana eu consegui mais de 2000 visitas. Ele permaneceu nesse posto por um bom tempo, com quase o dobro de visitas de seu concorrente, “O Valor da Vida”, de Donk, para a greve do IBAMA. Por fim, “Insanidades no Salvador Shopping” foi recentemente ultrapassado por “De Quem É Esse Jegue”.

Essa tarde foi uma das mais insanas de toda a minha vida. A gente foi expulso de quase todas as lojas que entramos, jogamos adoleta na praça de alimentação, imitamos Pânico na TV, tivemos He-Man e gritos na Marisa. Isso sem falar com a dança techno na Riachuelo. Por fim, quase fomos expulsos DO SHOPPING (e não mais das lojas), por um grupo de seguranças. Depois disso, voltamos ao normal, e guardamos todos os nossos apetrechos. Mesmo assim, um segurança ficou nos seguindo por um bom tempo, até resolvermos tomar nosso Milk Shake de Ovomaltine do Bob’s e irmos embora.

Insanidades no Salvador Shopping

O Valor da Vida

Dois dias antes da inauguração do Salvador Shopping havia sido o aniversário de nosso querido amigo Diego. A festa estava prevista para ser grande, mas ninguém apareceu. Uma grande sacanagem com Diego, mas que ele conseguiu superar graças a nós. Nesse mesmo dia ocorrera o JICOMP (Jogos Internos de Computação), organizado por mim, nas quadras da UFBA. Estávamos com um timbau em mãos. Saímos dos jogos e pegamos um ônibus para o Iguatemi. O motorista quase não deixou a gente entrar, pois achou que íamos causar confusão no ônibus dele! Depois de chegar ao Iguatemi, ficamos passeando com o timbau e fizemos uma série de fotos com ele pelo shopping, com pessoas desconhecidas, usando a justificativa de que tinha sido uma promessa para passar na UFBA. Óbvio que depois desmentíamos a história, só pra ver as caras de trouxa das pessoas!

Julho de 2007
Eu estava no Arraial, pela segunda vez como trabalhador, e Lila na Disney. Eu aguardava ansiosamente o seu retorno, pois ela trazia, além de sua pessoa, nossa nova câmera, uma Panasonic GS320. Já a utilizamos em algumas filmagens, e de fato, foi uma evolução e tanto!

Bem, aqui acaba a Retrospectiva Paperball. O próximo post serão apenas reflexões sobre alguns acontecimentos e uma breve explanação deste momento crítico e delicado pelo qual passamos agora. Obrigado por lerem isso tudo até o final! Amanhã tem mais!

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Retrospectiva Paperball – Final

13 agosto, 2007

Com o fim dessa retrospectiva, é visível que muitas pessoas foram importantes para nosso atual sucesso. Uma vez que não somos mal educados, citaremos agora todos os nomes e o motivo do agradecimento.Primeiramente, queria agradecer a todos os membros da Paperball, por ajudarem a transformá-la no que ela é atualmente.

Em seguida, cito a KDB, como incentivadora inicial de todo o nosso processo fílmico.

Agora, agradeço a várias pessoas de uma vez só, para economizar tempo e palavras:

Sofia, por ter salvo a gente de um terceiro ano jogando forca e conversando (ei, mas o que foi que a gente fez mesmo?) e por todas as caronas que eu já peguei com ela, e pelo apoio ao ideário do PARC, DARK, PBP, enfim, a tudo mais.

Tiusson, pois foi um dos membros iniciais da empresa, com suas piadas super escrotas, de deixar todo mundo sem graça, e sua cara de sério mesmo contando uma mentira deslavada. Ah, o único cara que teve atitude e ajudou Ribeiro a fechar o botão da calça quando ele tava impossibilitado.

Ribeiro, sempre na parada, participando ativamente das atividades, é alguém que sabemos que podemos contar em caso de necessidades!

Lobão, o Grande Mestre foi fundamental para nos ajudar a ver nossas atitudes por vários escopos e também era o melhor imitador de Carrilho.

Lila, minha irmãzinha querida, que de vez em quando dá as caras em algum filme, mas que ajuda sempre que pode.

Heron, por ser um guitarrista miserável e por ter sido o cara que “trouxe” Diego para a PBP.

Sheu, pela incrível atuação em Apanha Mas Não Morre, e por todos os pedidos de “marca um churrasco aê!”, mesmo filando a maioria.

Taiane, que sempre tá por perto, sabe das novidades, deu bastante apoio pra a gente no começo.

O Colégio São Paulo, pois foi dele que surgiram as bases de QUEM SOMOS NÓS, e foi nosso primeiro ambiente de trabalho sério! 😀

Lukete, que é muito brother, e que anda sumido das reuniões há mais de um ano.

Por fim, I would like to thank todos os nossos fãs, pelo apoio, comentários e críticas, participação, interesse, visitas no YouTube, atitudes non-sense, e por aí vai.

Antes de terminar isso aqui, mando um último recado: caso você tenha lido tudo que apareceu até aqui, viu todos os vídeos, ouviu todas as músicas e ficou pensando: “Poxa, que troço legal!”, saiba que estamos abertos para inscrições!

Manda um email para paperball.productions@gmail.com, ou posta algo na comunidade, ou um singelo comentário aqui mesmo, que vamos entrar em contato com você para lhe por mais a par dos planos futuros e de suas possíveis participações!

Até o presente momento esse blog é um segredo conhecido por poucos, pois estava em fase de testes, mas tudo indica que ele será nosso principal meio de comunicação com o público. Nosso site deve estar saindo em breve (leia-se: mais ou menos um ano), e lá estará todo o conteúdo mais bem selecionado da Paperball, enquanto aqui vocês irão conferir nosso dia a dia, filmagens ocorridas, músicas criadas, tudo muito antes de ser finalizado. 😀

Sejam bem vindos!